segunda-feira, 25 de maio de 2009

Poem: Forever

Believe makes me feel…
Feel different.
Like if it wasn’t real,
Like if it was an illusion.
I want to go away
Don’t live anymore this confusion
Not even for one more day.
Say goodbye once and for all,
And even if I fail,
And even if I fall,
I’ll rise and stand!
I change my mind,
Leave this? Never.
Here I will land,
This time, its forever.

Arco-Íris

Eram 3 da manhã, quando finalmente adormeci, mas como sempre, sonhei contigo meu amor.
Estava eu, num campo, sozinha, mas tinha a certeza que ias acabar por vir ao meu encontro.
A tristeza começou a apoderar-se de mim ao saber que não existia nenhum sinal teu à minha volta. Estavas a demorar demasiado.
No entanto, havia algo que me dizia para ser paciente, pois desta vez, iria ser especial. Quando chegaste, limitaste-te a dizer:
"Vou criar um arco-íris na relva.".
Os arcos-íris não aparecem na relva, mas confiava tanto em ti, que limitei-me a assentir com a cabeça.
Num movimento instantâneo, começaste por agarrar as minhas mãos, colocando-as perto do teu coração, para eu puder sentir o teu batimento acelerado.
Estavas a aproximar-te de mim, cada vez mais, até que, os teus lábios tocaram nos meus, um beijo. Uma lágrima nasceu no meu olho.
A lágrima caiu até aterrar na suave relva, e um raio de sol sorriu-lhe. Formou-se então um arco-íris no meio de nós. Olhaste para mim então, e disseste:
"Eu fiz um arco-íris na relva."
Por isso sim, considero-te uma pessoa que cumpre a palavra. No entanto, soltaste as minhas mãos após falares, e desapareceste, para sempre.

Necessidade

Quando era mais nova, sempre pensei que uma boa vida precisava de muito dinheiro, uma casa grande, carros potentes e até mesmo uma empregada doméstica.
Mas agora, apercebo-me de que para ter uma boa vida, só preciso de te ter a meu lado.
Não preciso de uma casa com móveis imponentes, não preciso de um sofá confortável, e nem sequer preciso de ter uma cozinha com espaço para uma mesa.
Mais uma vez, só preciso de te ter a meu lado.
Não preciso de ter muitos conhecidos, não preciso de almoçar todos os dias com amigos diferentes, não preciso de dizer “Olá” a todas as pessoas que vejo na escola, na rua, no centro comercial.
Mais uma vez, só preciso de te ter a meu lado.
Dizer-te “Bom dia.”. Quando acordássemos desejar-te um bom dia e esperar que voltes para casa, onde posso ter-te a meu lado.
Ir ao cinema, e ficar no lugar mesmo ao lado do teu, ter-te a meu lado.
Viajar de comboio, e deitar a minha cabeça no teu ombro, porque te terei a meu lado.
Escrever todos os dias uma página de diário, contigo sentado a meu lado, dando-me ideia para um novo texto, enquanto eu desejo secretamente que sintas por mim o mesmo que eu sinto por ti.
E no fim do dia, quando estivermos ambos cansados?
Talvez só desejes dormir, mas eu desejo deitar-me na cama e adormecer… contigo… a meu lado.

Eu continúo

Passados poucos dias de te conhecer, falávamos mais, o meu riso era tão feliz com o que dizias, não me cansava, não me sentia só. Pois apesar de longe, sentia que me conseguias encher de beijos. Sentia que gostavas de mim, da mesma maneira que eu gostava de ti. Da mesma maneira que eu gosto de ti. Via em ti, nos teus olhos, um caminho aberto, como que um túnel, com uma grande luz ao fundo. Com o pouco tempo, ganhei ainda mais confiança, e decidi tomar caminho pelo túnel. Pensava em ti a todo o momento, não havia um único segundo em que o meu riso se desvanecesse. Até que, passados vários passados, chegando a um passado mais próximo, a luz que me guiava apagou-se. Fiquei então perdida, não encontrando nenhum caminho. O caminho de volta estava longe, o caminho de ida estava tapado. E a vida, não esperava, continuava a avançar. A Terra girava, e todas as outras pessoas viviam. Mas eu não estava a viver, presa naquele caminho escuro. Eu limitava-me a existir, sem saber porque motivo isto me tinha acontecido, sem saber se a culpa fora tua ou minha. Mas tinha a certeza de um facto. Eu continuava a gostar de ti. Eu continuo a gostar de ti. Então a culpa? Foste tu que deixaste de gostar de mim? Será que alguma vez gostaste de mim? Desejava então ter tido mais um pouco mais de calma, um pouco mais de tempo para perceber. Agora, no presente, acredito de que a sorte não é grande. A sorte limita-se a aparecer aos poucos. E eu agarrei-a com demasiada força. Afeiçoei-me tanto a ela, que quando se desvaneceu, parte de mim, se desvaneceu com ela. Deixando o presente como ele é, um presente presente na minha vida, tento ganhar forças, para num futuro próximo poder ver, ver uma luz, que me tire deste escuro, e me leve para o fundo da rua, deixando-me a pensar na sorte que tive por a sorte me aparecer de novo. A sorte da sorte será aparecer apenas um pouco, para simplesmente me dar luz, e não permitir que eu me agarre a ela. Até lá, o presente vive, e o futuro aguarda. O passado? O passado está guardado, encerrado e trancado, e apenas as memórias conseguem sair pelas frechas da mente que as contem.

Melhor maneira

Como tantos outros, discutimos, e tinhas razão, não o nego. Mas passado tanto tempo, chegou o tempo de fazermos as pazes. Assim aconteceu. Confissão atrás de confissão, cada pensamento ligado a alguma memória trouxe-nos de volta um ao outro. Tenho mais memorias que tu sim, mas não significa que tenha significado menos para ti. Tudo isto é real. Mas e o futuro vindouro? Vamo-nos por a adivinhar, ou fazer com que aconteça? A mim, falta-me uma parte. Falta-me algo que já tive e que perdi devido a más acções. Também tu afirmas que te falta algo. Afirmaste que poderia ser eu. Mas e se não for? E se tentarmos de novo e a dita relação não for aquilo que ambos procuramos? Se depois achares que é tempo desperdiçado enquanto eu acho que são os melhores momentos da minha vida? E se for ao contrário? Será que eu teria a coragem necessária para te dizer que era o fim? Orgulhar-me-ia de te ter dito a verdade ou ficaria infeliz por te ter deixado sozinho? E se fosses tu? Se fosses tu a abandonar-me? Terias algum peso na consciência para voltar atrás? E se eu parasse de fazer perguntas e imaginasse o futuro? Tenho tantos planos, que se os pudesse realizar, sentir-me-ia feliz, feliz, feliz. Começava por ir estudar para ai. Alugava um quarto, um apartamento, qualquer coisa. E ai, iria para junto de ti. Estarmos juntos várias vezes ao dia, muitos momentos. Adormecer a teu lado. É algo que quero bastante sabes? Adormeceu encostada a ti, bem apertadinha junto a ti. Mas não o posso fazer. Não me é concedida a autorização para voar fora do ninho, e ir onde a minha vontade me leva. Essa, levar-me-ia a ti. Sem qualquer percalço. Onde quer que estivesses, eu conseguiria encontrar-te, não duvido de mim. É após estes momentos de reflexão que me sinto bem comigo própria. É deitar os pensamentos de um ou mais dias, numa folha de papel, e fazer-lhe o que quiser. Posso guardá-la, para ter sempre a memória desse acontecimento, ou deitá-la fora, como um dia mau que quero esquecer. Agora acho que chegou a altura do meu dia terminar. As notícias, terminaram. Os pensamentos esgotaram-se. A memória, juntamente com a imaginação, adormeceu, e vão agora misturar-se. Mostrarem-me um futuro que eu quero ver, enquanto sonho. Mas agora, de novo contigo, basta-me adormecer e pensar que estarás a meu lado em breve. E isto, é a maneira mais fácil de terminar um dia e iniciar uma noite. Deixando as lágrimas de lado, qualquer que seja a razão. Esta é sempre a melhor maneira.

Eu preciso tanto de te ter comigo

Eu? Porquê começar textos sempre com as mesmas palavras? Eu, tu, nós, porquê, como, sinto, sentes, imaginas, lembras-te, futuro, etc. Também eu o faço, tento sempre que os textos aos quais dou vida fiquem o mais bonitos possível. Mas porquê? Acho que será por culpa de existirem outros textos lindos. Preciso que digam que o meu também o é. Gosto que o digam. Mas gosto ainda mais de que a pessoas para a qual escrevi o texto goste. Se ela não gostar, mesmo que todas as outras gostem, de que me vale? É tão fascinante, tão puro, exprimir o que sentimos por palavras. É como uma história que podemos contar ao mundo, ao universo, tanto faz. E se, quando eu escrevo, quiser contar ao mundo de quem gosto? E se, não quiser que essa pessoa saiba? Mas eu não me sinto acanhada dos outros saberem. Tenho apenas receio da tua opinião, mais que qualquer outra, pois quando eu posso querer tudo, e tu podes não querer nada, eu perderia. Quando eu posso querer-te mais que qualquer outro, e tu não estares sequer interessado em amizade? É esse sentimento que dói, sem sequer arriscar, nem imagino o que seria arriscar, e tu não me aceitares. Ser renunciada dói. Mas eu sei que tenho de ter forças para seguir em frente. Para avançar. No entanto, é só contigo que o quero fazer. Porque tu, és quem eu amo. És quem eu quero aqui, comigo.

(todas as palavras do título estão no texto, é um anagrama)

O que importa?

Vezes e vezes sem conta, continúo a desenhar letras, formando palavras, construindo textos com um único objectivo.
Chegar a ti com todo o meu amor, tudo aquilo que tenho para te dar.
Sendo tanto, ou tão pouco, é o que me resta. Tu sabes que sim, pois não te minto, não consigo, em quero.
Tu estás acima de tudo, acima de todos, e não descerás. Eu não deixo, porque te amo. mas mesmo que deixasse, de que me valeria, quando o coração é que manda? O coração manda, mas o sonho comanda a vida. O meu sonho é estar contigo, muito próximos. O coração também o quer. Qual será a força existente quando o coração e o sonho têm o mesmo desejo, a mesma ambição? A força é tão grande, a vontade é tão forte, que vence tudo e todos. Quando a tua mãe se juntar à minha, elas juntas, connosco juntos, assim serei feliz. Nunca me apagues este sorriso da cara. Um "sorriso tem um valor incalculável". Nunca existirá algo mais forte que nós. Juntos. É simplesmente amor. És simplesmente tu.